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Expansão da capacidade de ponta do Sistema Interligado Brasileiro

Expansão da capacidade de ponta do Sistema Interligado Brasileiro

Por
Ana Lucia Rodrigues da Silva
Editora
Synergia
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Sinopse

Diante da contínua expansão das fontes renováveis de geração – competitivas, porém inflexíveis e não controláveis – o Planejamento do SEB projeta que a matriz brasileira terá de se adequar para atender ao requisito de capacidade de potência a partir de 2026, ou antes, mesmo apresentando equilíbrio estrutural entre oferta e demanda de energia. Essa necessidade é estimada no Plano Decenal de Expansão de Energia, da EPE, como 10 horas/mês. Na contramão,
justamente as usinas que ofertam maior razão potência/energia são previstas para desmobilização após o término dos atuais contratos: as termelétricas a óleo combustível ou diesel, de alto CVU.
De um lado, seria retrógrado que a matriz brasileira expandisse a partir de termelétricas a óleo. De outro, é contraditório o país abrir mão de uma importante infraestrutura existente e amortizada, com mínimo custo fixo e 100% flexível, justamente quando desponta o requisito de capacidade de potência e quando as termelétricas previstas para implantação possuem elevada inflexibilidade operativa.
Nesse contexto, o “P&D Atendimento à Ponta” cumpre um importante papel ao explorar soluções não intuitivas e demonstrar a vantagem de manter ativas as usinas de alto CVU, sob a perspectiva do sistema e do consumidor. Por óbvio, a permanência dessas usinas deve estar refletida em competitividade econômica, a partir de receitas fixas mais baixas, que compensem o CVU elevado para as frequências de acionamento compatíveis com a necessidade sistêmica de capacidade de potência.