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O apátrida

O apátrida

a saga de um degredado no Novo Mundo
Por
Júlio Moredo
Editora
Terceiro Nome
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Onde encontrar
Sinopse

Cosme Pessoa Fernandes nasceu na vila de Miranda, Trás-os-Montes, em 1474, e depois de estudar em Salamanca e ser preso em Lisboa, onde era ouvidor, foi mandado como degredado para São Tomé e Príncipe, ilha-prisão do reino. Já estava adaptado à vida africana quando a esquadra de Bartolomeu Dias – o famoso navegador que dobrou o Cabo da Boa Esperança – chegou lá a mando do rei D. Manuel I para buscá-lo e o levar degredado ao Brasil. Isso mesmo: o Brasil sequer tinha sido oficialmente “descoberto” e Cosme seria largado perto de onde a linha de Tordesilhas dividia o mundo português do espanhol para marcar as terras de Portugal. Isso, em 1499.

Pouco se sabe sobre os primeiros anos de Cosme no Brasil, pois as principais referências a ele, na documentação histórica, aparecem apenas muitos anos depois, em especial em 1531, nos relatos de Pero Lopes, escrivão na esquadra de Martim Afonso de Sousa, que aportou em Cananeia e, com a colaboração de Cosme, fundou e organizou a primeira vila (São Vicente) e as primeiras incursões (bandeiras) brasileiras. De qualquer forma, o Bacharel foi um apátrida que viveu no Brasil até o fim da vida e participou ativamente das primeiras transformações sociais e políticas ocorridas entre índios e brancos na costa centro-sul brasileira. 

É essa história de aventura, amor, desterro, cobiça e escravidão de índios de um personagem tão enigmático que o jornalista Júlio Moredo conta no seu primeiro romance.

Texto da contracapa do livro: Antônio Torres
Texto da orelha do livro: Estêvão Azevedo