O crescente interesse da antropologia por ciência e tecnologia é discutido nesta coletânea em diferentes abordagens, escalas de análise e contextos empíricos nacionais e transnacionais.
Ao escutar os usuários das novas tecnologias - desde mulheres grávidas recorrendo ao ultrassom até presidiários sendo identificados por suas "impressões digitais genéticas" - os autores procuram entender os meandros da produção dessas inovações e os efeitos delas na vida real.
Quer versem sobre a artificialidade/naturalidade da menstruação, a unidade de nosso código genético ou a (in)falibilidade das neurociências, os artigos são formulados para provocar dúvidas sobre temas raramente problematizados. E convidam o leitor - leigo ou especialista - a participar do debate.